BUSH x IRAQUE – QUESTÃO DE “HONRA”
O presidente americano George W. Bush disse que irá continuar no Iraque mesmo com a oposição do Congresso americano. Bush assumiu que cometeu erros em relação ao Oriente Médio, mas afirma ter um novo plano estratégico para assumir o controle do Iraque até novembro deste ano.
Na semana passada, o presidente confirmou o envio de mais 20 mil tropas ao país, mas não falou no número exato de combatentes americanos.
Bush acredita que o fracasso das tropas americanas poderá resultar em um desastre para os EUA, pois "extremistas radicais vão se fortalecer e ganhar mais adeptos."
Democratas e Republicanos dividem opiniões: enquanto uns criticam a nova estratégia do presidente americano, outros apóiam a idéia. Os Democratas acreditam que o plano irá despertar mais ódio e fazer os EUA serem mais detestados pelo mundo. Já os Republicanos alegam que não se trata de uma questão política partidária, mas sim de segurança nacional.
Em coletiva, Bush disse que mesmo com a oposição do congresso e dos americanos, a nova estratégia aliada a confiança no primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki é a melhor decisão: "Vou ter que continuar explicando. Por isso estou concedendo esta entrevista. Às vezes, (sendo presidente) a pessoa é comandante-em-chefe, às vezes é tutor-em-chefe, e às vezes é as duas coisas quando se trata de uma guerra".
As forças americanas ocuparam o Iraque no dia 20 de março de 2003. Depois de quase 4 anos de guerra, o Ministério da Saúde do Iraque estima que mais de 150 mil iraquianos tenham sido assassinados e mais de 3 mil americanos tenham sido mortos. A guerra tem um custo médio de 8,4 bilhões de dólares por mês. Membros do Congresso acreditam que caso a guerra se estenda até o final de 2007, os gastos poderão atingir cifras superiores aos 350 bilhões de dólares.
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E mais: Segundo o jornal "News of the World", até o príncipe Harry, herdeiro britânico, está aguardando a convocação para se tornar um combatente de verdade. Ele iniciará nesta semana, um curso de treinamento para a guerra no Iraque. O princípe Harry e seu irmão mais velho, o príncipe William, integram o regimento Blues and Royal do exercíto britânico, e podem se juntar à força de sete mil homens que a Grã-Bretanha mantém no Iraque. O tio deles, o princípe Andrew, também já participou de uma guerra: a de Malvinas, em 1982, pilotando helicópteros.
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